sábado, 27 de novembro de 2010

Equipe


Hoje vou colocar alguns membros da equipe que conseguiram resultados e rankings expressivos em 2010. Vou colocar raquetes, cordas e tensões que usamos para que as pessoas possam ter esse tipo de informação, difícil de conseguir em outros lugares.
Diego Chaves: Raquete- Dunlop aerogel 2 hundred 16x19.
                        Corda: Msv hepta twist 1.20mm (54 lbs)

Ranking: Classe 1-  simples  -13
                              dupla   -8
              Classe 2- simples  - 1
                             dupla    - 1

Resultados 2010: Campeão -          CIAB, LOB, TTC, RSC (simples)
                                                   LOB, MRC, RIO2 (dupla)
                            Vice campeão - MRC (simples)

Bruno Kelly: Dunlop aerogel 3 hundred
               Corda: Pro supex blue gear 1.19/weisscannon matchpower 1.25. (53lbs)

Ranking: Classe 5B- simples - 3
              Classe 5  - dupla   - 3

Resultados 2010:   Campeão-        RSC (dupla)
                            Vice campeão - ICJG, TTC (dupla)
                                                   CPT (simples)


Marco Menegotto: Dunlop aerogel 2 hundred 16x19
                            MSV hepta Twist 1.20 (60lbs)

Ranking: Classe 2- dupla  masculina  - 2
              Classe única- dupla mista   - 1 

Resultados 2010 : Campeão -         MBC, CIAB, LOB (dupla mista)
                                                   LOB, MRC (dupla masculina)
                             Vice campeão - TTC, RSC, MRC (dupla mista)

Gabriel Malízia: Dunlop aerogel 2 hundred 16x19
                        Signum Pro Tornado (56lbs)

Ranking: Classe 5- dupla- 8

Resultados 2010: Campeão -      RSC (dupla)
                          Vice campeão- ICJG (dupla)

Mariana Ribeiro: Dunlop aerogel 2 hundred 16x19
                         MSV focus hex 1.10 (55lbs)

Ranking: Classe 2 -      simples      - 4
              Classe 3-       simples      - 2
              Classe única- dupla mista - 2

Resultados 2010:   Campeã -      CIAB, MBC, RSC ( simples classe 3)
                                                CIAB, MBC, LOB ( dupla mista )
                                                RIO DESIGN, RIO2 ( dupla feminina )
                            Vice campeã - LOB ( simples classe 2)
                                                 MRC, TTC, RSC ( dupla mista )

Gustavo Salvini: Wilson K tour
                         MSV focus hex 1.10/ Signum pro Plasma pure 1.18

Ranking: Classe 5B - simples- 10
              Classe 5-   dupla- 11

Resultados 2010: Vice campeão -    TTC ( simples )
                                                   TTC ( dupla )

Em breve teremos mais fichas técnicas e resultados de atletas. Se alguém tiver alguma dúvida sobre o equipamento de algum membro é só perguntar. Abraços


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Use a cruzada!

   No último fim de semana fui assitir um aluno jogar campeonato. Ele está saindo do iniciante e entrando no nível intermediário do tênis ( considero iniciante até quinta classe, quarta e terceira intermediários e segunda em diante avançados ) e está com uma bola bem pesada para o nível que se encontra. No jogo, ele era favorito absoluto, mas já tinha visto ele perder algumas vezes nessas condições, quando o erro tático superava a diferença técnica. Já sabendo que o adversário teria dificuldades, enfatizei a importância de jogar usando as cruzadas, pois assim correria menos riscos de erros não forçados e o peso da bola faria o trabalho por ele. Resultado: 6x1 6x1 sem grandes problemas.
   Quando era juvenil, o líder da minha categoria no ranking brasileiro era o Franco Ferreiro, esse mesmo que joga ATP e atualmente é parceiro do André Sá. 1 ano mais novo que nós, tinha um tenista de Santa Catarina, chamado Bruno Rosa ( disputou a davis pelo Brasil quando houve o boicote a Nelson Nastas) que em seu primeiro ano da categoria ficava atrás apenas do Franco, e no segundo ano liderava o ranking. Treinava na academia do Larri, tinha apoio do Guga e ganhava um monte de competições. O jogo dele era basicamente bater cruzada, mas, por entender o quanto isso era eficiente, trabalhava muito seu jogo de pernas e afiava sua cruzada ao máximo, sabendo explorar bem potência e ângulos com ela. Resultado: os demais jogadores se afobavam ao ver que Bruno não ia errar e começavam a arriscar paralelas. Ele, com seu jogo de cruzada, ia acmulando pontos pelo erro dos adversários e ia somando também suas winners quando deslocava o adversário para um lado e após receber uma paralela, cruzava novamente para definir. É claro que ele batia paralela também, mas era apenas 10% dos golpes dele durante um jogo. Ele usava paralela quando o adversário ficava parado, ou de vez em quando para mudar o ritmo. Ganhou tudo? Não. Quando chegou a 500 do mundo seu jogo estagnou e ele foi fazer faculdade nos EUA, pois parou naquele patamar. Para você chegar entre os melhores do mundo, precisa ser agressivo e bater paralelas, mas para a maioria dos leitores, a dica das cruzadas vai funcionar e muito bem.
   Experimente treinar regularidade na cruzada, e quando for jogar com um adversário que você normalmente perca apertado, tente durante 1 set se mexer bem e jogar com cruzadas firmes, fazendo com que ele defina todos os pontos. Na maioria dos casos, a resposta será positiva. Faço isso na segunda e primeira classes várias vezes e muitas delas consigo surpreender grandes jogadores. É verdade que algumas vezes perco, mas muito por mérito do adversário e não porque dei o jogo para ele.

Dúvidas: comente!

Abraços e bons jogos

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tranquilidade ou apatia?


Semana passada em Paris vi uma atitude que me fez pensar sobre a pergunta que transformei em título. Estava assistindo ao jogo do Berdych com o Davydenko. Berdych tinha ganhado o primeiro set e estava melhor no segundo, confirmando com mais facilidade seus saques do que Davydenko. Quem me conhece sabe que adoro assistir jogo do Berdych porque os golpes dele são muito plásticos, mas até eu consigo ficar irritado com ele. O segundo set acabou indo para o tie break e Berdych simplesmente errou tudo que podia e que não podia para perder o tiebreak. Terceiro set? 6x0 Davydenko, mandando o tcheco pra casa  mais cedo. O que mais me irritou no Berdych foi sua maneira apática de encarar o jogo. Ele perdeu ( tomou uma surra na verdade ) o terceiro set e simplesmente pegou suas coisas e foi embora. Não dá para ver um cara desse sendo um campeão. O cara tem que querer estar ali, querer vencer. Não necessariamente precisa extravasar isso, existem tenistas que são mais quietos mesmo ( Borg, Sampras, Norman, Federer ), mas também não podem aceitar as coisas sem tentar mudar. No fim de semana vi alguns alunos jogarem e percebi uma apatia parecida, eles até tentavam se motivar, mas sabe quando você percebe que estão fazendo porque sabem que precisam fazer? Não tinha aquele brilho no olhar de quem quer realmente tentar vencer. Nem sempre esse brilho funciona, mas ele ajuda e muito. Vou dar 2 exemplos:

1- LLeyton Hewitt: o cara era meu ídolo, uma raça animal na quadra, guerreiro ao extremo, quem quisesse vencê-lo tinha que passar por cima, porque ele na recuava. Adorava esse espírito nele. Era um cara polêmico, com certeza, exagerava, mas aquele brilho no olhar de quem quer vencer era incentivador. O tempo foi passando e Hewitt foi querendo ser um cara mais light, e seus gritos de c'mon foram diminuindo enquanto ia ficando mais maduro. Resultado? Uma queda brusca no ranking. Foram algumas contusões também, mas Hewitt não voltava a ser aquele jogador de chegada como sempre fora. Até que um treinador de natação da Austrália disse em uma entrevista: "Hewitt não é mais o mesmo porque mudou seu jeito de ser. O brilho no olhar dele sumiu. Ele nasceu para ser um guerreiro, não para ser um cara frio." E realmente Hewitt tentou voltar ao seu estilo antigo, mas é claro que com a idade e uma vez que você perdeu a intensidade, é muito difícil voltar

2- Minha história: Como disse era fã do Hewitt. 14 anos, adolescente, temperamental. Quase sempre sobrava pra raquete. Meu pai assistia a alguns jogos de vez em quando e sempre me dizia para ser mais calmo. Eu me estressava e passava os outros 2 games irritado com um erro lá atrás. De tanto ouvir isso fui jogar um dia, e prometi pra mim mesmo que não iria dar um pio durante todo o jogo, independente do resultado. Perdi, e perdi feio. Quando acabou, meu pai veio falar comigo e disse : "Eu te falei pra ser calmo, e não apático. Acho feio o cara que perde o controle na quadra, mas se for para ser assim, que seja igual ao McEnroe ( um dos ídolos dele ) que quebrava tudo, mas quando acabava estava totalmente concentrado e usava aquela raiva para vencer o jogo." Fiquei com isso na cabeça um bom tempo. Acho que as pessoas precisam ter e mostrar  vontade de vencer, elas precisam vibrar, mesmo que internamente, ou externamente. Você treina para estar ali, passa por dores, condições adversas ( mesmo os amadores ), então use tudo que você precisou fazer como motivação para aquele momento e tente sempre pensar: "Se meu adversário ganhar ok, mas vai ter que ser porque me destruiu na quadra." Ser um cara raçudo é gratificante para você e para seu treinador... para aqueles que curtem o estilo Federer fica o aviso: o Federer é concentrado, não apático. No dia que ele começou a confundir as coisas vocês viram a queda de rendimento dele.

Boa sorte e bons jogos

Abraços

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Devolução de saque: divisor de águas


   Alguns amigos e freqüentadores do nosso blog me pediram para escrever sobre devolução de saque. Gostei da idéia, pois a devolução é muito importante apesar de não ser treinada como deveria.
   Quando assisti aos jogos pan-americanos de 2007 no Rio de Janeiro, fui ao primeiro dia do evento, em que apenas jogadores de ranking baixo jogavam. Para vocês terem uma noção o melhor jogador em quadra era o 400 da ATP.
   Espantei-me ao ver no radar a velocidade do saque dos jogadores. Não sabia que jogadores com baixo ranking sacavam tão forte. Saques a 200 km/h foram vistos o dia todo, um tenista de Barbados sacava a 215 km/h! E ele era mero 1020 da ATP. É claro que não tem a mesma eficiência do saque de um top porque esse varia efeitos, ângulos e com isso dificulta a devolução, mas experimente entrar na quadra e tentar devolver um saque desses. Eu tentei e confesso que só colocar ela de volta já é bem difícil.
    Com saques potentes como esses, a idéia ( mesmo jogando no saibro ) era ver vários pontos de saque, mas o que aconteceu foi o contrário. O tenista citado acima enfrentou um tenista de Bahamas, que era 850 da ATP, e não ganhou quase nenhum ponto com seu saque. Foi totalmente dominado. Após ver os demais jogos, percebi que o que faz a diferença é a devolução, num lugar como a ATP, cheia de grandes sacadores que cravam saques firmes o tempo todo.
   O tenista mais iniciante pode estar pensando: “ Mas eu sempre quebro o saque do meus adversários...“ ou então “ O cara sempre quebra meu saque, mas têm uma devolução horrorosa...”. Isso acontece porque o seu saque ainda é um golpe frágil, assim como o jogo em geral, o que faz do devolvedor aquele que está na vantagem num jogo de iniciantes. Mas assim que começar a sacar firme e aproveitar as bolas fáceis que aparecerão por conta dele, perceberá que para ser quebrado o adversário precisa de boas devoluções.
   Então qual é o golpe mais importante a ser treinado? Isso mesmo, a devolução. O saque não conta por 2 motivos: o primeiro é que sem saque você não joga, então estará sempre treinando ele mesmo ( ou deveria ). O segundo é que até ficar um bom intermediário no tênis seu saque deve ser constante, fazendo o mínimo de dupla faltas possível. Parta do seguinte princípio: se quase não ganho pontos com meu saque, também não posso perder pontos com ele.
   Voltando a falar da devolução, é possível perceber diferenças gritantes de acordo com as faixas de torneios.

- Futures: Ainda aparecem vários erros bobos de devolução. Poucos jogadores sabem da importância de devolver bem o saque. Apenas os destaques ( que ficarão pouco tempo em torneios desse porte ) já tentam dominar com a devolução.

- Challenger:  Já é possível ver as devoluções surtindo efeito. Jogadores na casa dos 200 do mundo já aproveitam o segundo saque para enfiarem a mão e tentarem dominar o ponto o mais cedo possível. Ainda aparecem falhas nas devoluções de primeiro saque e um defeito mesmo no segundo saque que apenas os destinados a chegar ao nível ATP vão melhorar: o afastamento as quadra pra devolver. Jogadores de nível challenger recuam muito para pegar o saque na descida, o que faz que esse seja um dos grandes buracos quando vão encarar jogadores mais fortes ( experimente dar espaço para um Federer, Nadal ou Berdych ).

- ATP: Nesse nível vemos grandes devolvedores ( Agassi e Nalbandian são ótimos exemplos ). Os jogadores sabem que não dá pra recuar se quiserem ganhar bons jogos e vão devolvendo cada vez mais dentro da quadra, para não dar tempo nem espaço para o sacador. Às vezes vemos erros de devolução que parecem bobos, mas é porque eles estão tentando cada vez mais calibrar a devolução. Esse é um dos motivos de vermos erros que parecem sem sentido quando a contagem está 40x0. Eles arriscam tudo mesmo.

   Qual deve ser o nível da sua devolução? Acho que uma mistura de Challenger e ATP ( respeitando as devidas proporções ) está de bom tamanho. O que uma devolução deve ter pra chegar nesse nível?

Regularidade: Você não pode sair dando pancadas pra fora ou na rede. Isso te obrigará a confirmar todos os seus saques e a idéia não é essa. Tente só errar a bola se o saque do adversário te levar ao erro, não erre por falta de concentração ou empenho. Principalmente se encarar um saque difícil de controlar tente colocar 100% das devoluções na quadra. Seja o jogador chato que não dá nada de graça. Isso às vezes faz pressão mesmo em grandes sacadores, quando eles estão cansados e querem pontos de graça com o saque. Não da pra bater? Bloqueie o saque, se o Federer faz não terá problema você fazer, apenas cuidado para o bloqueio não sair alto no meio da quadra.

Profundidade: Principalmente no segundo saque, procure se posicionar de maneira que consiga imprimir um ritmo pesado, mas controlado já com sua devolução. Costumo treinar meus jogadores a entra na quadra para dar um slice firme no meio da quadra, ou dar 2 passos pra trás e dar uma bola levemente alta e com pressão para jogar o sacador pra trás. Conhece alguém que faz isso? Não? Então repare no Nadal devolvendo segundo saque.

Inteligência: Você precisa entender que tênis é um jogo de xadrez, como me disse Kirmayr uma vez. Nunca mais esqueci isso. Você tem que mexer com a cabeça do seu adversário, se o fizer prestar atenção em outra  coisa que não seja nele mesmo, já consegue tirar o foco dele. Um exemplo básico: sabe aquele cara que só saca aberto ( perto da linha lateral de simples )? Espere o saque dele já posicionado no corredor de duplas, faça-o sacar fechado. Você pode tomar um ace, mas ele teve que pensar, talvez ( e provavelmente ) ele vai errar alguns ou muitos saques até voltar a se concentrar totalmente.

Para os mais avançados: se você já tem domínio da devolução de saque posicionado bem atrás da linha de base, já tem uma arma nas mãos. Com algumas adaptações ( são algumas, porém não simples ) você poderá fazer grandes devoluções de dentro da quadra também e aumentar seu arsenal para dificultar a vida dos sacadores. Aqui vão algumas das mudanças:

- Aprenda a devolver de open stance: posicionar seu corpo de frente para a quadra e apoiar na perna correspondente ao lado da batida ( ou seja, se vou bater uma direita apoio na perna direita ) é a principal mudança. É preciso bater todos os golpes em open stance, até mesmo o backhand de uma mão ( uma das poucas vezes que será batido assim ). Isso permitirá que você consiga bloquear a bola sem perder o equilíbrio, e consequentemente, ter mais controle do que está fazendo. A seguir o link de vários jogadores devolvendo em open stance. http://www.youtube.com/watch?v=0Dayahojdgg

- Diminua a amplitude do seu movimento: o saque não permite que você faça um movimento muito grande na devolução, pois chega mais rápido em você do que uma bola normal. Confira nos links a diferença de amplitude de uma devolução de saque para uma direita normal do Roddick.

- Faça o split 100% das vezes: para devolver dentro da quadra é impossível ficar lento em relação à velocidade imposta. Uma dica é: quando o adversário começar o movimento do toss comece a se mexer e quando ele for fazer contato faça o split. De preferência faça o split indo para frente, para que seu corpo já esteja deslocando a massa em direção a bola, fazendo uma devolução mais pesada. Reparem nas devoluções do Nalbandián.

Lembrem-se que essa devolução exige bastante treino e paciência, porém os frutos colhidos serão gratificantes. Uma boa dica para treinar essa devolução entrando na quadra é jogar dupla. Como terá a cruzada maior para bater por causa dos corredores, dá para treinar bastante pegar na subida e dentro da quadra.

Dúvidas? Entre em contato...

Abraços

sábado, 6 de novembro de 2010

Uniforme



Pessoal, como havia dito anteriormente, estava esperando os uniformes ficarm prontos para postar aqui. A camisa ficou pronta, os shorts estão a caminho, porém serão pretos, então postarei com um short meu que coloquei o logotipo. Esse uniforme é apenas para os membos fundadores da equipe, farei outros modelos de uniforme qu poderão ser adquiridos por qualquer pessoa, mas preciso de um pedido mínimo.


 Bonés: o modelo é o nike feather light. Comprar o boné e pedir para colocar a logo.

Camisa costas: Logo da equipe, nome e patrocinador. Camisa feita sob encomenda

Uniforme: Boné preto, camisa branca e preta e short preto.

Casaco preto elesse: nome e logo bordados. Modelo comprado na centauro

Blusão Branco Dunlop: nome e logo bordados. Comprado na Centauro.

Se gostarem de algum produto e quiserem adquirir, entrem em contato. Faremos um orçamento para tentar atender a todos. O único produto que não será mais fabricado será a camisa, pois como disse é um modelo limitado. A partir de agora irei desenvolver camisas com a logo bordada, sem nome e sem a logo das costas. Já tenho o modelo, mas o pedido mínimo é 10 peças então vou esperar os pedidos chegarem pra tocar isso pra frente. Só é possível bordar a logo na loja que tem parceria comigo, somente ela é detentora da matriz, então se quiserem bordar precisam mandar o produto para mim. O bordado custa 20 ( mais de 5 peças 14 cada).

Espero que gostem, abraços. Vou tirar fotos dos jogadores com o uniforme para fazer a ficha técnica.

Abraços

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Backhand: ponto fraco? Parte 2


Como disse antes, prepare cedo para alcançar a bola bem a frente do corpo. Quem usa backhand de 1 mão deve aprender a usar bem o slice, isso porque o ponto de contato do slice é um pouco mais perto do que o backhand de 1 mão, permitindo que você ainda faça uma bola difícil para seu adversário mesmo quando não conseguir golpear com topspin. O backhand de 2 mãos é o que possui o ponto de contato mais perto do corpo, por isso a facilidade para os iniciantes e também por isso os jogadores com backhand de 2 mãos não têm tanta facilidade com o slice, pois é um golpe de menor confiança e ainda precisa ser feito mais a frente do corpo, o que também exige confiança. A seguir um comparativo dos pontos de contato. Vejam como Nalbandian é o que rebate mais perto do corpo, seguido do slice de Federer e mais afastado vem o backand do Gasquet, bem afastado.




Então, se você bate com 1 mão o BH, aprenda a usar o slice.
  Para 2 mãos, a preparação cedo permanece importante. Como esse backhand utiliza a rotação do quadril, os braços não precisam ficar tão afastados do corpo. Faça o golpe com a mão esquerda, a mão direita serve para dar spin e direção na bola. Faça a terminação tocando a raquete nas costas, isso evita que você pare em dierentes lugares de acordo com sua tensão durante o jogo.

Dúvidas: fique a vontade!

Abraços e bons jogos

Backhand: ponto fraco?

   Como muitos que acompanham este blog devem saber eu frequento o forum de tênis do site tenisnews e vi ontem que muitas pessoas estão falando sobre seus backhands, popularmente conhecidos como "esquerda" já que a maioria das pessoas é destra.
   A maioria das pessoas possui um backhand frágil em relação ao forehand, que é o golpe dominante. Isso é uma regra, porém sempre temos exceções, tanto no profissional quanto nos amadores.
   Exemplos clássico de backhands melhores que forehands:

Gasquet
Ljubicic
Nalbandian
Gastón Gaudio
Guga ( alguns podem discordar, mas ele falhava na direita e não na esquerda )
Diego Chaves ( isso mesmo, eu, um baita exemplo de backhand melhor que forehand )

   O backhand ser melhor que o forehand não quer dizer que ele seja mais forte. Nosso golpe de maior força será o forehand, a não ser que haja uma deficiência de técnica enorme, a ponto de sacrificar o forahand quase por completo. Isso normalmente acontece em amadores que nunca fizeram aula, ou jogaram muito tempo antes de começar, a ponto de criar vícios, difíceis de tirar.
   O que quer dizer então ter um backhand melhor? Significa que você tem confiança de atacar com força e com ângulos em momentos importantes, que sabe se defender bem, que tem uma regularidade acima da média e isso é muito valioso. Eu por exemplo só jogo bem duplas devolvendo do lado esquerdo. Desse lado devolvo bem de backhand e consigo no segundo saque fugir para o forehand e acertar a bola forte de cima pra baixo, indo forte e no pé do adversário, que ainda está subindo. Qunado devolvo na direita tenho uma diiculdade enorme de cruzar o forehand o suficiente para o adversário não interceptar a bola.
  Bem, vamos ao backhand. Uma ou duas mãos? Pergunta difícil, não consigo responder sem ver a pessoa batendo por pelo menos 1 mês. Isso porque eu acho o backhand de uma mão mais frágil em relação ao de 2 mãos, salvo aqueles que têm uma excelente movimentação de pernas, posicionamento e tempo de bola, típica descrição de um tenista avançado, não acham?
   Isso não quer dizer que ninguém deva bater com 1 mão, mas acho que a escolha não deve ser feita por gosto, e sim por pré-disposição. Existem pessoas que não possuem coordenação com a mão esquerda para fazer do backhand de 2 mãos um golpe eficiente. Já tive 3 casos de alunos com backhands com 2 mãos que precisaram mudar pra 1 mão, pois a mão esquerda ( que é a dominante no backhand de 2 mãos ), não conseguia imprimir aceleração e não conseguia fazer contato à frente do corpo, passando a ser apenas um golpe empurrado e sem confiança. Lembrem que essas dicas são para os destros, para os canhotos apenas invertam os lados, a mecânica é a mesma. Desses 3 alunos, 1 já bate bem com 1 mão, o outro está no meio do caminho e o terceiro mudou há pouco mais de 2 semanas, mas já se diz cada vez mais confiante de bater. O processo inverso é bem complicado, pois a pessoa se sente presa batendo com as 2 mãos, o que dificulta o processo. Por isso é importante que o atleta treine os 2 backhands no começo e comece pelo de 2 mãos, pois ele possibilita a mudança com menor dificuldade.
   Agora vou dar dicas importantes para ambos os backhands:
1 mão: o ponto de contato precisa ser bem a frente do corpo, pois a potência do golpe depende do afastamento do braço em relação ao corpo, portanto:

- prepare o mais cedo possível
- puxe a raquete para trás, quanto maior o movimento, mais potência ( cuidado pra não atrasar!)
- mantenha a cabeça para frente olhando para bola, enquanto seu troco gira para trás , como na foto do GUGA
- de preferência use a empunhadura eastern, que é a mais fácil para iniciantes, só use semiwestern se já for mais avançado, pois vai exigir mais do braço.

Continuarei em outro post logo em seguida...